A luta contra a Aids é de todos

O Dia Mundial de Luta Contra a Aids foi proposto em 27 de outubro, durante a Assembleia Geral da ONU e a Organização Mundial de Saúde (OMS) que instituíram o 1º de dezembro como data comemorativa, cinco anos após a descoberta do vírus causador da doença (HIV – vírus da imunodeficiência humana).

A Aids é uma doença infecciosa, transmitida pelo vírus HIV. Na primeira fase, chamada de infecção aguda, ocorre a incubação do HIV – tempo que decorre entre a exposição ao vírus até o surgimento dos sinais da doença. Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa despercebida.

A próxima fase é marcada pela forte interação entre as células de defesa e as constantes e rápidas mutações do vírus. Esse período, que pode durar muitos anos, é chamado de assintomático. Com o frequente ataque, as células de defesa começam a funcionar com menos eficiência até serem destruídas. O organismo fica cada vez mais fraco e vulnerável a infecções comuns. Os sintomas que comumente aparecem nessa fase são: febre, diarreia, suores noturnos e emagrecimento.

A ideia do Dia Mundial de Luta contra a Aids é desmistificar preconceitos sobre a doença, compartilhando informações sobre tratamento e prevenção.

Mas a prevenção é muito simples!

O uso de preservativo durante as relações sexuais ajuda a evitar a transmissão da Aids, além disso é fundamental que sejam utilizadas seringas e agulhas descartáveis e luvas para manipular feridas e líquidos corporais, bem como o sangue e hemoderivados para transfusão devem ser sempre testados antecipadamente. Mães infectadas pelo vírus (HIV-positivas) devem usar antirretrovirais durante a gestação para prevenir a transmissão vertical e evitar amamentar seus filhos.

Fonte: Ministério da Saúde/Fiocruz