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Março Amarelo marca o Mês Mundial de Conscientização sobre a Endometriose, uma das doenças mais comuns entre as mulheres. A Organização Mundial da Saúde (OMS), estima que a endometriose atinge cerca de 176 milhões de mulheres no mundo todo e, 15% das mulheres no Brasil.
Muitas mulheres sofrem por anos com cólicas intensas e dificuldades para engravidar sem saber que esses podem ser sinais de que elas têm endometriose. A doença tem tratamento, mas é preciso identificar os sintomas e buscar ajuda médica.
O que é endométrio?
Endométrio é o tecido que reveste a parede interna do útero. Durante o ciclo, o órgão passa por algumas fases em que ele muda de espessura e quando há fecundação, é nele que o embrião fica alojado. Nos casos em que a gravidez não acontece, o endométrio descama e é expelido com a menstruação.
O que é endometriose?
A endometriose é uma doença crônica que ocorre através de um processo inflamatório provocado pela presença de tecido endometrial fora do útero. Nesse caso, ao invés de ser expelido durante a menstruação, o tecido vai em direção aos ovários ou à cavidade abdominal e causa um processo inflamatório na pelve.
Quais os sintomas da endometriose?
Mulheres e meninas que menstruam devem ficar alerta com sintomas como cólicas fortes e incapacitantes, dores durante a relação sexual, desconforto ao urinar ou evacuar, além de sentir dores na região lombar e nas coxas e dificuldades para engravidar. Casos graves podem apresentar obstrução intestinal.
Como o diagnóstico é feito?
A laparoscopia é o método mais eficiente para obter um diagnóstico precoce. Nos casos em que os nódulos apresentam meio centímetro, já é possível identificar a endometriose através da ressonância magnética.
Exames preventivos só mostram a presença da doença se o endométrio apresentar um crescimento maior, nesse caso, quando a doença já está em um estágio avançado.
Como o tratamento de endometriose é realizado?
A doença não tem cura, mas o uso de medicamentos como pílulas anticoncepcionais pode contribuir com a melhora nos sintomas, impedindo que a doença avance. O tratamento cirúrgico é recomendado para lesões maiores, que são retiradas durante os procedimentos.
Em alguns casos, a doença pode regredir de maneira espontânea conforme as mulheres chegam à menopausa.
Mudanças no estilo de vida podem ajudar no controle dos sintomas, como a prática de atividade física, manutenção de hábitos alimentares saudáveis e através do acompanhamento médico regular.