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Os cuidados com o controle da asma devem ser redobrados durante o inverno, já que as temperaturas mais baixas e o tempo seco favorecem o desencadeamento de crises. A campanha do Dia Nacional de Controle da Asma busca alertar a população brasileira sobre a importância da prevenção e da realização de tratamentos contínuos, de acordo com orientações médicas, para que os pacientes possam viver com mais qualidade.
Um grande número de brasileiros sofre com a doença: no país, pelo menos 6,4 milhões de pessoas acima dos 18 anos sofre de asma, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Ministério da Saúde estima que no Brasil existam cerca de 20 milhões de pessoas que sofrem de asma. A doença é crônica e acomete as vias respiratórias e o pulmão, causando episódios de falta de ar, tosse crônica e chiado no peito;
As causas podem ser inúmeras: fatores genéticos, com histórico familiar de alergias respiratórias. Além disso, as crises podem ser desencadeadas por ácaros, pelos e fungos, infecção respiratória, fumaça de cigarro ou poluição do ar, exposição ao frio, alterações emocionais, medicamentos e exercícios físicos;
Como o tratamento é realizado: após o diagnóstico, médico e paciente devem chegar às formas de tratamento a partir da orientação do especialista que ajudará a família a identificar quais fatores são desencadeadores de crises no ambiente domiciliar, além de apontar quais medicamentos são ideais para remediar crises (broncodilatadores) e quais serão os medicamentos utilizados em tratamentos contínuos;
Exercícios físicos que colaboram com o tratamento: é necessário tomar cuidado com a realização de exercícios intensos, eles podem desencadear crises. A natação e atividades aeróbicas costumam promover uma melhora no sistema cardiorrespiratório e ajudam a diminuir a intensidade e o número de crises.
Grupo de risco: de acordo com a Associação Brasileira de Asmáticos, os pacientes com a doença são grupo de risco para gripes como H1N1. No caso da Covid-19, inicialmente, as informações divulgadas colocavam as pessoas com asma no grupo de risco para desenvolvimento da forma grave da doença. Mas, recentemente, em abril, estudos sugeriram que pacientes com asma que estejam devidamente medicados não estariam no grupo de risco maior para desenvolver a Covid-19. O que não exclui os cuidados necessários para evitar o contágio.
A informação e a confiança no tratamento médico são fundamentais para que a população entenda quais são os sintomas da asma e tome os cuidados necessários para controle da doença.