Dia Mundial de Luta contra a Aids marca início da campanha Dezembro Vermelho

O Dia Mundial de Luta contra a Aids foi criado em 1988 para conscientizar a população sobre a importância dos métodos de prevenção da doença e, principalmente, para combater o preconceito que assola as pessoas que vivem com HIV.

A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) foi descoberta nos anos 80 e rapidamente transformou-se em uma epidemia mundial, com a contaminação através de relações sexuais sem camisinha, do compartilhamento de drogas injetáveis e da chamada transmissão vertical, quando uma mulher grávida infectada transmite a doença para o bebê ainda na barriga ou durante o parto.

Nem todas as pessoas infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) irão desenvolver a Aids, mas elas podem carregar o vírus durante a vida toda porque as células de defesa do corpo humano não são capazes de se livrar do HIV. Esses pacientes necessitarão de tratamento através da terapia antirretroviral, ela ajuda a evitar que a doença chegue a estágios avançados, contribuindo para que a qualidade de vida seja melhor e para que as chances de transmissão para outras pessoas também diminuam.

O diagnóstico de Aids é considerado quando o médico nota a baixa quantidade de células de defesa presentes no sangue e a presença de doenças oportunistas como tuberculose, pneumonia e infecções ocasionadas por fungos. Isso acontece porque o HIV torna o sistema imunológico insuficiente para defender o corpo dessas doenças, causando falhas que podem levar à morte.

O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) divulgou, em 2018, as metas globais para eliminação da Aids até 2030. Entre os objetivos estabelecidos pelo relatório está a diminuição de novas infecções entre as crianças. Em 2018, o número de crianças infectadas no mundo havia regredido apenas 8% e só 52% delas recebia tratamento.

Durante o Dezembro Vermelho, campanha que intensifica ações de conscientização sobre o HIV e a Aids, desmistificar o assunto, informando sobre métodos de transmissão e prevenção pode ajudar a diminuir o preconceito com as pessoas que vivem com HIV, permitindo que elas tenham seus direitos garantidos.