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Vivendo em uma sociedade que ainda preserva diversos preconceitos, pessoas cegas lutam para ter seus direitos respeitados e para manter sua autonomia. O Dia Nacional do Cego, instituído pelo Decreto Lei nº 51.405, tem o objetivo de conscientizar a população a respeito da discriminação, mostrando que ainda existem muitos desafios a serem enfrentados, como a ampliação da acessibilidade, a formação e o aprimoramento da comunicação sobre o assunto.
De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, o Brasil possui 6,5 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência visual e por isso, o órgão trabalha para aprimorar os recursos de acessibilidade em avaliações anuais realizadas pela área da educação no país, como o exame Nacional do Ensino Médio e outras avaliações.
A iniciativa pode garantir que pessoas cegas também consigam acesso a programas educacionais que viabilizem sua entrada no ensino superior, garantindo formação profissional e acesso ao mercado de trabalho.
Inclusão no mercado de trabalho
A Lei nº 8.213/91, conhecida como a Lei de Cotas, determina que as empresas com mais de 100 trabalhadores devem reservar de 2% a 5% das vagas para pessoas com deficiência e isso inclui oferecer oportunidades para pessoas cegas ou com baixa visão, visando sua inclusão no mercado de trabalho.
As empresas também devem adaptar-se para receber funcionários com deficiência visual, tomando conhecimento sobre suas habilidades e apostando na adaptabilidade dos espaços para recebe-los.
O uso do computador e de celulares ampliou as possibilidades de aprimoramento da comunicação no ambiente de trabalho com a utilização de programas de acessibilidade específicos, que ajudam esses profissionais a desenvolver seu trabalho de maneira produtiva.
As empresas devem estar dispostas a receber profissionais com deficiência visual, percebendo que a diversidade pode ser muito positiva para todo o time.