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O Dia do Hemofílico é lembrado em 4 de janeiro, data da morte do cartunista Henrique de Souza Filho, conhecido como Henfil. O escritor e seus irmãos eram hemofílicos e contraíram HIV depois de realizar transfusões de sangue, necessárias para controlar a doença.
A hemofilia é uma doença rara, genética-hereditária e, segundo o Ministério da Saúde, é mais frequente em homens. As mulheres não costumam desenvolver a doença, mas são portadoras da mutação localizada no cromossomo X, responsável por causar a hemofilia. Trata-se de um distúrbio que tem origem em um defeito na coagulação sanguínea e provoca sangramentos excessivos pela ausência de fatores no organismo que são responsáveis por ajudar o sangue a coagular.
Existem dois tipos de hemofilia. O tipo A ocorre pela deficiência do fator VIII de coagulação e o tipo B acontece por deficiência do fator IX.
São quase 13 mil pacientes hemofílicos cadastrados no Brasil. De acordo com dados do Ministério da Saúde, divulgados no início de 2020.
A doença pode ser classificada em três categorias, determinadas a partir da quantidade de fator deficitário:
Grave: fator menor que 1%
Moderada: de 1% a 5%
Leve: acima de 5% (Neste caso, a doença pode passar despercebida até a idade adulta)
Nos casos graves ou moderados, os primeiros sintomas hemofílicos podem ser percebidos logo na infância, quando a criança cai e sofre pequenos traumas que aparecem na pele na forma de manchas roxas que podem causar dores intensas. Outros sintomas também incluem episódios hemorrágicos nos músculos e nas articulações, além de provocar aumento de temperatura e restrições de movimentos. Nos casos mais leves, pode ocorrer episódios hemorrágicos durante procedimentos cirúrgicos.
O início precoce do tratamento pode ajudar a diminuir as sequelas deixadas pelos sangramentos. O tratamento é realizado através da reposição do fator anti-hemofílico e está disponível na rede pública de saúde.
O Dia do Hemofílico promove informação sobre a doença e busca conscientizar a população para que conheça os principais sintomas e possam perceber de maneira precoce sinais e sintomas da doença nas crianças, ajudando a iniciar o tratamento logo no início para que pessoas hemofílicas tenham mais qualidade de vida durante seu crescimento.