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O câncer de mama é o mais incidente e a principal causa de mortalidade entre as mulheres no Brasil. A doença é resultado da multiplicação descontrolada de células anormais, causadas por alterações genéticas que podem ser adquiridas ao longo da vida ou hereditárias.
É importante que mulheres realizem o autoexame mensalmente e que, anualmente, o médico faça a investigação das mamas para identificar a presença de nódulos ou corpos estranhos na mama. Veja quais exames são realizados para investigar o câncer de mama:
Exame clínico: realizado através da palpação das mamas, feito pelo médico ou por um enfermeiro especializado para detectar tumores superficiais que tenham a partir de 1 centímetro.
Ultrassonografia: ajuda a avaliar a consistência e a forma das mamas, diferenciando nódulos sólidos de cistos. A ultrassonografia também é utilizada no diagnóstico e acompanhamento de lesões e para realização de biópsias com agulhas, mostrando a localização das lesões.
Ressonância magnética: utilizando um campo magnético, produz imagens do corpo humano sem necessitar de radiação. O médico costuma solicitar a ressonância para complementar outros exames.
O médico costuma solicitar biópsia para identificar a malignidade do nódulo retirado. O que ajudará a definir o tipo de tratamento indicado pelo especialista.
Mastectomia: essa talvez seja a fase mais difícil para as mulheres em tratamento do câncer de mama. A mastectomia é um procedimento cirúrgico em que é realizada a retirada das mamas. Apesar de colaborar para a cura da doença, a mastectomia altera a estética do corpo feminino, o que pode mexer com a autoestima de muitas mulheres. Desde 2013, a reconstrução mamária para mulheres que passaram pela mastectomia é garantida por lei, colaborando para que elas possam reconstruir a autoestima.
Se você está nesse processo, converse com seu médico sobre tratamentos que ajudem a manter a qualidade de vida. E se precisar, busque apoio psicológico.