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O Dia Mundial de Combate à Poliomielite chega em um período em que a saúde está sob risco com a possível volta de casos da doença no Brasil. Desde 1989, o país não registrava nenhum caso de polio graças às campanhas de vacinação que erradicaram o problema que havia se tornado uma questão de saúde pública grave.
A baixa cobertura vacinal no país nos últimos dois anos colocou a tranquilidade desse cenário de erradição sob risco, por isso uma campanha de combate à doença nesse momento se tornou indispensável.
Mas você sabe o que é a poliomielite?
De acordo com o Ministério da Saúde, a poliomielite, ou paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda causada pelo poliovírus (sorotipos 1, 2, 3), podendo infectar crianças e adultos por via fecal-oral (através do contato direto com as fezes ou com secreções expelidas pela boca das pessoas infectadas). Pode provocar ou não paralisia.
A multiplicação desse vírus começa na garganta ou nos intestinos, por onde penetra no organismo. Dali, alcança a corrente sanguínea e pode atingir o cérebro. Quando a infecção ataca o sistema nervoso, destrói os neurônios motores e provoca paralisia flácida em um dos membros inferiores. Se as células dos centros nervosos que controlam os músculos respiratórios e da deglutição forem infectadas, a doença pode ser mortal. O período de incubação varia de 5 a 35 dias, com mais frequência entre 7 e 14 dias.
Os sintomas da infecção, na maioria dos casos, podem não se manifestar, mas a transmissão da doença ainda continua a acontecer através da eliminação das fezes e pode contaminar a água e os alimentos.
Já os sintomas da doença em si variam de acordo com a gravidade da infecção. Nas formas não paralíticas, os sinais mais característicos são febre, mal-estar, dores de cabeça, de garganta e no corpo, vômitos, diarreia, constipação, espasmos, rigidez na nuca e meningite. Na forma paralítica, quando a infecção atinge as células dos neurônios motores, além dos sintomas já citados, instala-se a flacidez muscular que afeta, em regra, um dos membros inferiores.
A vacinação, os cuidados com a higiene e boas condições de saneamento básico são fundamentais para prevenir a doença.